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A Neta da Luísa

A Neta da Luísa chama-se Bárbara. Tem 23 anos e um gosto incalculável pela escrita, moda, lifestyle e beleza. Não é uma expert em nenhum dos assuntos, mas tem uma paixão imensa por todos eles.

A Neta da Luísa

Happy New Year

 

 

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Estou grata para com o ano que está prestes a terminar. No meio de todos os dramas que a minha cabeça por vezes idealiza, fui conseguindo alcançar objetivos a que me tinha proposto:

Concluí o primeiro ano de mestrado com notas boas; entrei na primeira opção a que me candidatei para o estágio curricular; consegui um estágio a dois minutos de casa, pondo assim fim a 4 anos de viagens quase diárias entre Anadia e Coimbra; tive sorte com a equipa de trabalho que me calhou, aliás, eu não tive sorte, fui abençoada; fui ao meu primeiro festival de verão; ao meu primeiro sunset; ao palácio de cristal, ver os Natiruts; acampei; conheci pessoas novas; descobri sítios fantásticos; mudei de quarto; criei um blog; cozinhei mais; ajudei nas lides domésticas; passei tempo em família; namorei muito… resumindo, fui feliz.

Penso que não haverá anos perfeitos – também sofri em 2015. Muitas vezes sofri com a dor dos outros, outras vezes com a minha: resisti à saudade, senti a angústia da perda e da distância, vi amigas terminarem relações, tive fases académicas menos boas, dias psicologicamente mais negros e épocas de ansiedade extrema. Senti medos, chorei, stressei, discuti… mas mais importante que tudo – superei.

Neste ano que hoje termina, cresci muito. Tornei-me um bocadinho mais mulher e menos criança. Enfrentei traumas, superei receios e alcancei sucessos. Atingi a felicidade máxima com os gestos mais simples – um serão em família, uma refeição com quem amo, uma noite de ronha no sofá, uma tarde de inverno tranquila, uma viagem de carro com música alta, uma brincadeira com o cão ou dias inteiros em frente à lareira.

Tenho de estar grata não só pelo que este ano me ofereceu, mas também pelas pessoas que me deu a conhecer e por aquelas que manteve na minha vida – bem sei o quanto, por vezes, pode ser difícil pertencer ao meu mundo. Por isso, um obrigada a quem, mesmo assim, quis continuar a fazer parte dele.

Espero que 2016, se não for melhor, seja, pelo menos, igual. Igual na saúde, minha e dos meus, no amor, na união, no companheirismo, no foco, na fé, na coragem, na determinação, na conquista e na superação de obstáculos. Para o próximo ano, peço apenas três coisas: saúde, amor e trabalho. E que com a saúde venha a longevidade, com o amor a alegria e com o trabalho a estabilidade. A felicidade não é algo difícil de alcançar quando deixamos de ser demasiado exigentes – exigentes para connosco e para com os outros. Para ser feliz, há que fazer alguém feliz. Pelo menos para mim, que transformo o bem estar de quem me é próximo no próprio bem-estar – há que dar para receber, ser para ter e lutar para alcançar. Da mesma forma que é importante aprender para ensinar, receber para retribuir e sonhar para concretizar.

           

Obrigada meu anjo pelo ano que me deste, pela força que em mim depositaste, pela coragem que me ofereceste e pelo amor com que inundaste a minha vida. Obrigada por me fazeres conhecer a felicidade e contornar os momentos de tristeza. E acima de tudo, obrigada por me manteres fiel aos meus princípios, por me dares ferramentas para tapar os buracos e escadas para superar as barreiras. Obrigada por me iluminares nas decisões mais difíceis e me confortares nos erros. Acima de tudo, obrigada por continuares presente. Sempre comigo, sempre contigo. Avó. Que 2016 seja mais um ano feliz sob tua proteção e amparo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Prendinhas, prendinhas... !!

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 É óbvio que as prendas não são o mais importante... Mas sabem bem! E este ano, o pai natal foi muito meu amigo. Aqui fica um bocadinho do que ficou do natal 2015. 

 

1. Telemóvel - Wiko pulp

2. Mystery Smoky Eyes Pencil - Kiko

3. Verniz Real Glare - Kiko

4. Camisola - Mó

5. Sapatilhas de veludo - Primark

6. Precision make up blender - Kiko

7. Chocolates - Ferrero Rocher

8. Colour up long lasting eyeshadow- Kiko

9. Pigment loose eyeshadow - Kiko

10. Cheeky colour creamy blush - Kiko

11. Eyeshadow  - Kiko

12. Conta signo carneiro - Pandora

 

p.s - Claro que a imagem que merecia maior destaque nesta lista é a de uma família feliz e risonha, sentada a uma mesa repleta de boa comida. Inflizmente, não há nenhuma fotografia suficientemente percetível e capaz de demonstrar o quão felizes nos tornamos quando estamos todos reunidos. 

A carta que (quase) pôs a família a chorar.

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Graças a Deus, mais um natal que passamos juntos. Felizmente, a vida tem-nos abençoado com saúde e alguma estabilidade, que nos continua a permitir passar este dia em família. Nesta noite, mais do que receber, devemos agradecer - agradecer a oportunidade de continuarmos a passar este dia todos juntos, com saúde e alegria. 
 
Não são muitas as famílias quem têm a sorte de ter uma reunião como a nossa, que tradicionalmente realizamos neste dia. Somos uns sortudos por ter a dádiva da união, compreensão, entreajuda e amor. E mais sortudos ainda por continuarmos a semear estas sementes, mesmo em períodos de maior seca.
 
O tempo vai passando, as crianças vão crescendo, algumas pessoas vão partindo e a felicidade desta época poderia ter tendência a esvair-se na melancolia e angústia que para muitos imperam nesta altura.. No entanto, nestes dias, temos que pensar nos que ainda aqui estão, e rezar para que assim seja por muito tempo. Pensar nos que já nos deixaram é inevitável, até porque são as lembranças que ainda mantém a presença,  mas abraçar os que vão chegando, fazendo a nossa família crescer, deve ser motivo de esperança, fé e coragem para enfrentar a dor da ausência e da cruel natureza da vida e da idade.
 
Hoje, vejo que, mesmo que por vezes sejamos cegos em relação a esta verdade, temos todos os motivos para sermos felizes e gratos: a nossa família está unida, com saúde, emprego, casa, filhos e amor. E quando algum destes elementos falha, todos os outros se mantém, mantendo assim, muitas vezes, os pilares que sustentam os nossos lares, impedindo que estes caiam mesmo nas mais violentas tempestades. Temos o dom de ter a força do afeto a segurar os nossos maiores pesos e a determinação do companheirismo para nos ajudar a enfrentar as nossas maiores batalhas. Nenhuma guerra pode acabar em derrota, quando esta equipa, a nossa família, só luta para vencer. 
 
Estou certa de que Deus nos tem acompanhado neste nosso percurso, por vezes difícil, que é a vida. Afinal, já apanhámos alguns sustos, já vivemos com alguns receios, já enfrentámos medos que, felizmente, nunca se concretizaram em fantasmas assustadores que nos poderiam assombrar a vida. A presença Dele vai deixando o seu rasto quando ilumina os nossos dias, por vezes envoltos numa grande escuridão - é o que acontece quando as nossas maiores dores não passam de doenças ligeiras, quando os nossos exames médicos revelam a normalidade da nossa saúde, quando encontramos um emprego mesmo com a grande taxa de desemprego que impera nosso país, quando passamos naquele exame difícil da faculdade, quando encontramos um estágio pertinho de casa, quando recebemos aquela bolsa de estudo que dá tanto jeito, quando passamos de ano mesmo que seja por pouco, ou quando surgem oportunidades alternativas para aquelas áreas da nossa vida em que não temos tanto sucesso. 
 
Temos de agradecer, acima de tudo, o facto de termos motivos para estarmos gratos. Agradecer à vida, a Deus, à sorte, ao destino, ao karma, à determinação, à luta mas, acima de tudo à nossa família. Afinal, nenhum sucesso é válido quando não é partilhado. O que importa na vida não são as conquistas que vamos arrecadando, mas sim o facto de haver pessoas que estão do nosso lado para ficarem orgulhosos por elas.
 
Rezemos para que, no próximo ano estejamos de novo todos juntos, por esta hora, para celebrar este dia e, acima de tudo, para celebrar a nossa família. Vamos fazer votos para que a tendência seja sempre de mais pessoas nesta sala, e não o contrário. Não há problema se tivermos de ir buscar mais cadeiras ao jardim ou juntar mais uma mesas - triste seria se houvessem cadeiras vazias ou lados da mesa sem gente. Que venham as namoradas, companheiras, esposas, filhos. Mas que durante muitos anos não se vão os avós, os tios, os pais... ou algum de nós.
 
Feliz Natal a todos.

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É verdade, já cheira a natal no ar. Apercebo-me disto quando a minha mãe começa a preocupar-se com o bacalhau e compra os frutos secos. 

Seria hipócrita se dissesse que não gosto desta época - eu adoro particularmente o natal. E não sou como a maioria das pessoas, que diz dar-lhe menos importância com o passar dos anos. Eu gosto da azáfama do dia 24, do cheiro a rabanadas e arroz doce na cozinha, de pôr a mesa para toda a família ao final da tarde e de ver a felicidade dos mais pequenos na hora de abrir as prendas. É certo que esta parte mais comercial é a menos importante, mas é aquela que vai deixando os mais pequeninos de sorriso no rosto. 

A quadra natalícia é sempre, para mim, época de grande reflexão. Aproveito para olhar para trás e ver tudo aquilo que se alterou desde o último natal - que funciona sempre, como um marco na cronologia da minha vida. 

Falando deste ano em particular, a única constatação que tenho vindo a fazer nos últimos dias é que, nesta altura podia pedir coisas que não preciso, coisas que nem quero ou que até nem me fazem falta. E a pequena crueldade da vida verifica-se quando tenho consciência de que aquilo que, por outro lado, eu realmente queria, não posso pedir - e muito menos posso ter: a presença de quem já partiu.

Mas o natal é época de alegria, e mesmo que em algum dia não vá sendo, temos de fazer por o tornar nisto mesmo: felicidade, paz, união, harmonia e amor. É por isso que, mesmo com a ausência de quem mais amamos, vou fazendo por manter sempre estes dias em dias especiais - porque o são, pelo simples facto de estarmos com aqueles que nos viram crescer, com aqueles com quem nem sempre temos oportunidade de estar e com aqueles que nos aquecem o coração mesmo durante as temperaturas mais baixas. As recordações e as lembranças daqueles que partiram não deixam que esta época seja triste, pelo contrário - aguça a fé de que há anjos da guarda que nos têm protegido e nos fazem manter aqui, felizes e com saúde, ano após ano.

 

Aproveito sempre esta altura para pensar, também, no quanto tenho de estar grata a qualquer que seja a entidade divina que vai sempre colocando coisas boas no nosso caminho. A minha família está, aparentemente, de boa saúde, os meus pais mantém os seus empregos, a minha irmã cresce de forma natural e saudável, o meu avô, apesar dos seus 83 anos, mantém-se consciente e independente, os meus avós maternos não têm problemas graves, as minhas colegas de trabalho são um grande apoio e motivação para o meu sucesso e o meu namorado continua ao meu lado, apesar do meu terrível mau feitio. O estágio corre bem, tenho comida fresquinha à mesa todos os dias, roupa quente para vestir nos dias frios, uma casa acolhedora em que me posso refugiar nas épocas mais revoltas e os meios necessários para trabalhar no meu percurso académico e profissional. Não tenho nada a pedir, apenas que, se não for possível melhorar, tudo se mantenha como está...

 

... Porque afinal, as coisas mais simples da vida, são as que me fazem feliz. E essas, felizmente, eu tenho-as comigo.