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A Neta da Luísa

A Neta da Luísa chama-se Bárbara. Tem 23 anos e um gosto incalculável pela escrita, moda, lifestyle e beleza. Não é uma expert em nenhum dos assuntos, mas tem uma paixão imensa por todos eles.

A Neta da Luísa

Poucos dias de ti

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Uma noite com pouquíssima horas de sono.

Um amor imenso a transbordar do peito.

Uma determinação incrível de lutar por ti e uma tristeza imensa pela tua fragilidade.

Mas nada disso te salvou.

Afinal, é verdade: nem sempre o amor e o carinho salva - às vezes, ele só faz com que a dor da perda seja indefinidamente mais dolorosa.

 

Que palavras podem ser usadas para descrever dias escuros como este?

Síndrome do Último Ano

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Há sempre aquele momento em que estamos perto do fim e a única vontade que temos é recomeçar - viver tudo o que não vivemos, viver melhor tudo o que vivemos, viver mais e viver diferente. 

 

Coimbra, tornou-me mulher. Deu-me armas para enfrentar as batalhas e, acima de tudo, ensinou-me a usá-las. Colocou-me á prova e chegou a vencer-me algumas vezes. Mas fez-me aprender com as minhas próprias derrotas. Em Coimbra comecei muitos capítulos, encerrei outros, virei a página de muitos livros e dei alguns por terminados... definitivamente. Coimbra vai sempre ser abrigo de muitas lágrimas, muitas revoltas, muitas indecisões, muitas dúvidas. Mas também de muitas alegrias, muitos sucessos, muitas vitórias, muitos momentos felizes e muitas emoções.

 

Hoje, sei que vivi estes cinco anos de forma altamente proporcional à minha personalidade: sem exageros, sem ceder a pressões, sem preocupação com opiniões alheias e sem nunca deixar de ser o reflexo de mim mesma. Orgulho-me de Coimbra me ter tornado mais eu mesma, sem nunca me sentir tentada a mudar aquilo em que ao longo destes 23 anos me tornei. 

 

O Adeus dói. Não dói pela saudade do que não foi feito - porque o que não foi feito, foi porque na altura eu assim quis. Dói sim, por saber que não o poderemos fazer mais. Que tudo aquilo que um dia fiz e me fez feliz, não poderá voltar a ser feito. Dói por ser um encerrar de um capítulo que foi, maioritariamente, feliz. Dói por deixar para trás uma faculdade e uma terra que me acolheu de braços abertos - mesmo quando senti que as suas gentes não o souberam fazer. O Adeus não custa apenas pelas noites de queima (poucas) que não vamos poder mais ir. Dói pelas pessoas que ficam para trás, que a força da distância não apaga mas, mesmo sem querer, afasta. Pelo tempo de juventude que vimos fugir-nos por entre os dedos, pelas saudades que a intensidade do passado nos fará sentir... no passado.

 

Coimbra deu-me tanta coisa... Mas acima de tudo, deu-me a oportunidade de selecionar quem quero guardar no coração, e como. Quem quero sempre abraçar num abraço profundo e imaginário. Quem quero esquecer. Quem quero, simplesmente, recordar a forma como me fizeram crescer ainda mais. Quem me pôs a prova, me desiludiu, me recriminou. Mas acima de tudo, tenho de agradecer a Coimbra as pessoas que me surpreenderam. Me apoiaram. Me compreenderam. Tenho de agradecer por todas aquelas pessoas que Coimbra fez gostarem de mim, independentemente das minhas obsessões, inseguranças e paranóias.

 

Obrigada Coimbra.

Obrigada Bia, Cátia, Madalena, Guida, Bárbara, João Diogo, Micaela, Rita e Madrinha Marina.

Isto foi escrito a pensar em vós. 

 

Fim de semana prolongado

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Este fim de semana prolongado vai saber-me a mel. 

 

Mesmo quando adoramos aquilo que fazemos e o nosso percerso nos presenteia com muitas aprendizagens, sabe bem saber que vamos ter cinco dias para organizar tudo aquilo que temos em atraso: horas de sono, o relatório de estágio, tempo com a família e, claro, diversão. 

Vai ser um fim de semana carregado de emoções, com o último cortejo das fitas - a cartola, a bengala - e a família por perto, orgulhosa e ambiciosa por partilhar mais esta pequena grande vitória, que dá frutos ao fim de 17 anos de escola, de estudo e de muita dedicação.

Só é pena o tempo não ajudar aos planos - mas claro:

 

A nossa alegria não deve vir do sol, mas sim do coração.

 

Vão seguindo as novidades no instagram  

 

Dia da mãe

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Sei que parece cliché dizer isto, mas eu tenho mesmo a melhor mãe do mundo. 

 
Provavelmente, todos os filhos pensam isto e se acham com a maior sorte do mundo por terem a mãe que têm. Mas eu, mesmo na tentativa de ser imparcial, continuo a achar que é impossível haver uma melhor que a minha. 
 
Quando penso na possibilidade de um dia ter filhos, peço sempre a Deus que me torne uma mãe semelhante à minha, apesar de saber que isso é altamente improvável... porque duvido que alguém consiga ser igual a ela - tão tolerante e paciente.
 
É uma dádiva termos esta personagem feminina na nossa vida, mas essa bênção aumenta consideravelmente quando temos o maior orgulho do mundo nela. E é isso que eu sinto por ti, Mãe: para além de amor, muito, mas mesmo muito orgulho na mulher que és. Tenho a agradecer-te muito mais que a vida, muito mais do que o que me dás e muito mais do que o que fazes de mim. Tenho a agradecer-te todos os conselhos, os avisos, os incentivos e os festejos partilhados de sucessos e vitórias. Tenho a agradecer-te o facto de conseguires manter esta família sempre firme, mesmo quando há situações que abalam os pilares - obrigada por nunca os deixares cair, mesmo que por vezes isso implique carregares um peso imenso às costas. Obrigada por me dares a oportunidade de experienciar o que é viver numa família unida e feliz - porque hoje, isso é cada vez mais raro. Obrigada por não me faltares com nada e por seres um suporte tão grande para mim, por ajudares a que nunca me sinta desamparada e perdida neste caminho tão conturbado que, por vezes, é a vida.
 
Dizem que as mães não devem ser melhores amigas. Mas quem diz isso não te conhece e não conhece a capacidade imensa que tu tens de conseguires ser mãe e amiga, quando cada um destes papéis é preciso. Obrigada por, até nisso, me presenteares com a sorte de não ter de sair de casa ou pegar no telefone para desabafar com alguém - porque tu consegues ser amiga... mas também consegues ser mãe. E desempenhas, na perfeição, ambos os papéis. Só não entendo porque nunca venceste um óscar.
 
Amo-te muito.