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A Neta da Luísa

A Neta da Luísa chama-se Bárbara. Tem 23 anos e um gosto incalculável pela escrita, moda, lifestyle e beleza. Não é uma expert em nenhum dos assuntos, mas tem uma paixão imensa por todos eles.

A Neta da Luísa

Sugestões de Natal... exclusivas! #2

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Fair Gifts

 

Não, não é só por ser gulosa - é mesmo porque cada vez admiro mais este projeto. Coisas giras, caseiras, baratas, originais e que mais ninguém terá igual. Coisas que servem de presente de natal, aniversário, lembrança de baptizado ou casamento ou servem para simplesmente oferecer... porque sim :)

Começam os jantares de trabalho, os amigos-secretos, as lembranças que nos ocupam a cabeça durante tantos dias antes do Natal. A boa notícia? Aqui tens a solução! Basta escolheres o produto, a mensagem que queres passar e claro, a pessoa a quem queres oferecer. 

Adere ao movimento dos presentes justos, nega o consumismo e faz alguém feliz sem gastar muito dinheiro - aposta na intenção, deixando de lado o valor monetário.

 

 

Para mais informações ou encomendas:

https://www.facebook.com/Fair-Gifts-414030938790368/?fref=ts

 

Hoje pelos outros, amanhã pelos nossos.

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Quinta feira, 19 de Novembro de 2015

 

Saio de casa, como todos os dias, pelas 8h20 da manhã. O estágio espera-me. Prendo o cão, tiro o carro, solto o animal e entro no automóvel para seguir caminho. Vejo um senhor de idade acabado de cair do outro lado da estrada. Corro em seu auxílio e deparo-me com um homem perto dos seus 80 anos, incapaz de se levantar. As mãos estão feridas e queixa-se com dores nos joelhos. Pára um carro, transportando um casal, que me ajuda a levantar o senhor. Coloco-o no carro e, sem pensar duas vezes, levo-o ao centro de saúde, apesar dele me parecer mais magoado na alma que no corpo. No caminho, pergunto-lhe se costuma andar sempre sozinho: responde-me que sim, que todos os dias vai a pé para a fisioterapia (uma distância bastante considerável para seres humanos tão frágeis e doentes). Pergunto-lhe se não tem esposa, diz-me que sim. Questiono a existência de filhos: começa a chorar – o seu rapaz morrera há pucos meses. Choro também, não por fora, mas por dentro. Apeteceu-me abraçá-lo e não o deixar mais sozinho. Pensei nos meus avós. Se fossem os meus avós... Se fossem os meus avós também gostava que uma rapariga, num dia de manhã, mesmo estando atrasada para o trabalho, os acudisse se caíssem à beira da estrada. Também agradecia que os levassem ao médico e se certificassem que estavam bem entregues. Foi isto que fiz. Levei-o ao centro de saúde - encaminharam-no para o curativo. Disseram-me que ficaria bem entregue e encarregar-se-iam de o fazer chegar a casa em boas mãos. Atrasada para o trabalho voltei para o carro e não consegui arrancar. Chorei – e muito. Não por pena, mas por vontade de fazer mais. E por ter noção que há muitos mais idosos neste mundo que, mesmo não estando sozinhos, estão bastante sós... ou se sentem bastante sós. Voltei lá dentro e perguntei pelo senhor. Deixaram-me vê-lo – ia ser suturado no joelho. Ofereci-me para aguardar, para o levar a casa. Não ficaria sossegada indo embora sem saber o seu destino. Uma senhora, minha vizinha, que estava à espera de consulta, ofereceu-se para lhe dar boleia. Disse-me que ficasse sossegada, para ir trabalhar tranquila. Assim fiz – fui, mas não tranquila. Na minha hora de almoço, depois de ter perguntado onde vivia, fui visitá-lo. Vi-o almoçar, tranquilo, no calor da sua casa e no aconchego da sua esposa – aí sim, o meu coração acalmou. A minha missão estava cumprida…

 

… Mas esta situação fez-me perceber que ainda há tanto por fazer. Não pelo senhor, mas por todos os senhores que andam por aí, todos os dias, de alma ferida e coração suturado, magoados pelas amarguras da vida e doentes de amor. Por todos aqueles que sós, lutam por viver os seus últimos anos, meses, semanas, dias com normalidade, mesmo conscientes que parte deles já partiu com alguém que amavam e a outra parte apenas luta para sobreviver enquanto Deus não os fizer voltar ao abraço daqueles que realmente desejam.

 

Hoje pela família dos outros, um dia pela nossa.

Hoje por eles, amanhã por nós.

Sugestões de Natal... exclusivas !!!!!!

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Baileys Caseiro - uma delícia... !

 

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Frasco de rebuçados decorado com a técnica do guardanapo - amoroso, não?!

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Creme de corpo... Home Made! 

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Esfoliante, mais uma vez... home made!

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Frasco de gomas - pode ser personalizado a gosto: o conteúdo e o rótulo.

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Frasco de gomas - pode ser personalizado a gosto: o conteúdo e o rótulo.

 

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Caixinha de chás e doces.

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Bombons... HOME MADE AGAIN!

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Frasco de doces - personalizável.

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Embalagem de bombons. O mais giro? Podem escolher a mensagem!

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Colar feito à mão - único.

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Colar feito à mão - único.

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Blusa feita à mão - giro giro é ter uma peça que mais ninguém tem igual...

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Body feito à mão - giro giro é ter uma peça que mais ninguém tem igual...

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Body feito à mão - giro giro é ter uma peça que mais ninguém tem igual...

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Caixinha personalizável - com chás e doces...

Pois é: já cheira a Natal por aí - as ruas já começam a ser iluminadas e as grandes superfícies já apostam nas grandes campanhas e apelam, invariavelmente, ao consumismo. Começa a consulta dos catálogos e a correria às lojas para começar a estudar as melhores prendas e os maiores investimentos. Aposta-se mais no valor monetário do presente, do que na intenção, no carinho e na originalidade que lhes depositamos. É nesse sentido que vos apresento as minhas primeiras propostas de Natal - lembranças exclusivas, originais, económicas e, melhor de tudo, personalizáveis! O melhor do conceito:

Todos os presentes são personalizáveis - podem escolher o conteúdo dos frascos ou caixas, as frases, a imagem, o rótulo...;

São económicos - com menos de 20 €, conseguimos fazer alguém sorrir;

São altamente originais - mais ninguém tem igual e a verdade é que oferecer uma lembrança única é sempre algo fantástico!

Chegam a qualquer ponto do país - basta um comentário, um e-mail, ou uma mensagem privada a fazer a encomenda e o envio será realizado o mais breve possível;

São abertos a novas ideias - vocês imaginam, nós concretizamos.

Por isso, dêm asas à imaginação. Este Natal apostem em "presentes do bem", ofereçam o coração em vez da carteira. Escolham coisas giras e úteis, que surpreendam aqueles que recebem. Poupem dinheiro e tornem este Natal numa época diferente, uma época de amor, de originalidade, de diminuição do consumismo e, acima de tudo, de poupança e amor. 

Sonhem, e deixem este grupo concretizar. Não se vão arrepender! Dêm asas à vossa imaginação - esta equipa vai fazê-la voar!

 

Para encomendas dos artigos aqui representados ou outros semelhantes e personalizados a vosso gosto, contactem-me (eu passo a mensagem!) 

barbaraaflopes@gmail.com

M.

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Minha querida,
 

Sei que ainda te dói - e que essa é um dor que ainda demorará a atenuar. O tempo vai passando e as saudades podem ser um micróbio perigoso que impede a superação mais rápida da doença. Só te peço que não percas a esperança e que nunca deixes de acreditar na eficácia do tempo, que não desistas da luta e que te disponhas, com determinação, a vencer a batalha. Não és mulher de desistir e eu acredito que nesta guerra tu sairás vencedora, com direito a uma medalha de mérito em ouro bem reluzente. Mesmo que por vezes te sintas sozinha na equipa e aches que os outros não trabalham no mesmo sentido que tu e na luta pelos mesmos objectivos, quero que mantenhas a tua crença no facto de que não precisas de mais ninguém para ganhar a prova. Muitas vezes, na vida, os maiores sucessos alcançam-se sozinho - e tu, mais que ninguém, podes ser o exemplo disso. Tens tudo o que precisas para que sintas a vida  sorrir-te - saúde, uma família que te adora, uma casa repleta de amor onde te podes aconchegar todos os dias e amigos que acham que tu és uma das melhores pessoas do mundo - por isso não deixes que esse sorriso perca o encanto.

A força treina-se - nunca te esqueças. Por isso, não abdiques de tentar sempre segurar em pesos maiores, um dia eles serão tão leves que já nem sentes as dores do esforço. Tudo o que arde, cura, e mesmo que neste momento tenhas o coração (ainda) em chamas, um dia esse ardor apazigua e tu vais entender que tudo na vida acontece por uma razão - mesmo que por vezes não as saibamos reconhecer na altura certa. Espero que tenhas presente na memória que gostar de ti é uma coisa extremamente fácil - mas há sempre pessoas que nem com as coisas mais simples do mundo conseguem lidar. Podes ser complicada, ocupada, demasiado obstinada por vezes, mas és, sem dúvida, uma das pessoas de quem mais vale a pena gostar. Não deixes nunca que o afastamento de alguém te faça acreditar que não és suficientemente boa para te quererem por perto - a verdade é que és boa demais e nem todos têm a capacidade de estar ao lado de mulheres lindas, lutadoras, fortes, determinadas e destinadas ao sucesso como tu. Nesse aspecto, há homens demasiado fracos e medrosos que temem que o brilho da mulher os cegue - e tu podes tirar a visão a qualquer um. Quem um dia te afastou, perdeu bastante, mas quem um dia te tiver por perto, ganhará bem mais. 
Continua  a domar a maré, não te deixes afundar mesmo com as ondas mais violentas e, mesmo que não voltes a apanhar o barco, lembra-te que tens uma bóia de salvação sempre por perto para não te deixar ir ao fundo - eu. :)
 
Gosto muito de ti e isso impede-me de aceitar ver-te naufragar. Estou de mãos dadas contigo e se é para continuar nesta batalha difícil contra um mar revolto, então que seja a pares

Saúde à Mesa #2

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Esparguete com atum em água e ovos "estrelados" em água

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Chá e tostas integrais com doce de abóbora light.

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Papas de aveia com canela.

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Bolo de chocolate (cacau) com adoçante

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Vegetais salteados, peito de frango estufado e esparguete

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Legumes frescos

Como já disse anteriormente aqui, não me considero uma pessoa muito radical - principalmente no que se refere à alimentação. Acho que comer de tudo, de forma variada é, na maioria das vezes, a melhor solução. Mas a verdade também é que as recentes notícias sobre as carnes processadas e vermelhas assustam o mais comum dos mortais, incluindo eu. Já foram muitas vezes em que ponderei deixar de comer carnes desta tipologia, mas depois há sempre uma ocasião especial ou um jantar de família que torna impossível respeitar essa abstenção total. Desisti. Agora, tento apenas evitá-las sempre que possível, sem, contudo, as abolir definitivamente do meu dia-a-dia. Há muito tempo que se sabe que as carnes vermelhas fazem mal - é um fato. Mas agora há ligações mais concretas e graves - cancro. É esta palavra que faz a diferença à maioria da população e, não vou ser hipócrita, eu pertenço a essa maioria. Ando, ultimamente, numa luta constante por mudar a minha alimentação e estes estudos mais recentes dão uma motivação extra a estas minhas tentativas. Gosto de carne de porco, de vaca, de cabra e afins - mas não gosto mais que carne de frango ou perú e é isto que torna estas minhas decisões um pouco mais fáceis. Estou a aprender a gostar mais de peixe (até do cozido) e vou, aos poucos, descobrindo o prazer alimentar numas boas postas de salmão ou num prato de massa com atum em água. Sou agora capaz de perder mais tempo na cozinha, de explorar novas receitas e apostar em novos alimentos - cozinhar tornou-se já um hobbie (em desenvolvimento, ainda). Hoje sei reconhecer que realmente tinha muito pouco cuidado com aquilo que comia e o fato de adorar hambúrguer ou um bom prego no prato não ajudava em nada. Já lá vai o tempo em que a minha motivação principal era a perda de peso (continuo a querer, muito!) mas o fato desse processo ser tão difícil e carregado de avanços e retrocessos obrigou-me a procurar novas motivações, e a saúde foi uma delas. Apesar de ser extremamente difícil emagrecer (mesmo com maiores cuidados na alimentação e duas aulas de aeróbica e ginástica localizada por semana) continuo na luta mas, agora, para vencer outras batalhas que não se restringem apenas ao peso. A qualidade de vida, o bem-estar e, acima de tudo, a saúde são agora as minhas metas. Se lá pelo meio for perdendo umas gramas, óptimo - missão duplamente cumprida. 
 
 
Cada vez mais me convenço que a nossa saúde não está só no nosso corpo e na nossa mente - também está no nosso prato.