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Há sempre aquele momento em que estamos perto do fim e a única vontade que temos é recomeçar - viver tudo o que não vivemos, viver melhor tudo o que vivemos, viver mais e viver diferente.
Coimbra, tornou-me mulher. Deu-me armas para enfrentar as batalhas e, acima de tudo, ensinou-me a usá-las. Colocou-me á prova e chegou a vencer-me algumas vezes. Mas fez-me aprender com as minhas próprias derrotas. Em Coimbra comecei muitos capítulos, encerrei outros, virei a página de muitos livros e dei alguns por terminados... definitivamente. Coimbra vai sempre ser abrigo de muitas lágrimas, muitas revoltas, muitas indecisões, muitas dúvidas. Mas também de muitas alegrias, muitos sucessos, muitas vitórias, muitos momentos felizes e muitas emoções.
Hoje, sei que vivi estes cinco anos de forma altamente proporcional à minha personalidade: sem exageros, sem ceder a pressões, sem preocupação com opiniões alheias e sem nunca deixar de ser o reflexo de mim mesma. Orgulho-me de Coimbra me ter tornado mais eu mesma, sem nunca me sentir tentada a mudar aquilo em que ao longo destes 23 anos me tornei.
O Adeus dói. Não dói pela saudade do que não foi feito - porque o que não foi feito, foi porque na altura eu assim quis. Dói sim, por saber que não o poderemos fazer mais. Que tudo aquilo que um dia fiz e me fez feliz, não poderá voltar a ser feito. Dói por ser um encerrar de um capítulo que foi, maioritariamente, feliz. Dói por deixar para trás uma faculdade e uma terra que me acolheu de braços abertos - mesmo quando senti que as suas gentes não o souberam fazer. O Adeus não custa apenas pelas noites de queima (poucas) que não vamos poder mais ir. Dói pelas pessoas que ficam para trás, que a força da distância não apaga mas, mesmo sem querer, afasta. Pelo tempo de juventude que vimos fugir-nos por entre os dedos, pelas saudades que a intensidade do passado nos fará sentir... no passado.
Coimbra deu-me tanta coisa... Mas acima de tudo, deu-me a oportunidade de selecionar quem quero guardar no coração, e como. Quem quero sempre abraçar num abraço profundo e imaginário. Quem quero esquecer. Quem quero, simplesmente, recordar a forma como me fizeram crescer ainda mais. Quem me pôs a prova, me desiludiu, me recriminou. Mas acima de tudo, tenho de agradecer a Coimbra as pessoas que me surpreenderam. Me apoiaram. Me compreenderam. Tenho de agradecer por todas aquelas pessoas que Coimbra fez gostarem de mim, independentemente das minhas obsessões, inseguranças e paranóias.
Obrigada Coimbra.
Obrigada Bia, Cátia, Madalena, Guida, Bárbara, João Diogo, Micaela, Rita e Madrinha Marina.
Isto foi escrito a pensar em vós.