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A Neta da Luísa

A Neta da Luísa chama-se Bárbara. Tem 23 anos e um gosto incalculável pela escrita, moda, lifestyle e beleza. Não é uma expert em nenhum dos assuntos, mas tem uma paixão imensa por todos eles.

A Neta da Luísa

O melhor bolo de chocolate do (nosso) mundo

Apesar de estar de regresso ás investidas numa alimentação mais saudável não posso deixar de partilhar com vocês uma receita fantástica que encontrei na internet e que já repeti vezes sem conta cá em casa. Este bolo de chocolate, para além de ser o mais rápido de fazer que alguma vez vi, deixa um cheirinho na cozinha que nos deixa nos céus, mesmo antes de provar. E a melhor parte é que pode sempre ser adaptado ao estilo de alimentação que levamos, trocando o chocolate por cacau magro e o açúcar por stevia, por exemplo. Aqui fica uma sugestão para uma tarde de sábado de lontra ou para simplesmente poderem fazer as pessoas da vossa casa todas muito felizes (e um bocadinho mais doces, quem sabe!) 

  • Ovos 4
  • Açúcar 2 chávenas de chá
  • Farinha 2 chávenas de chá
  • Óleo 1 chávena de chá
  • Leite chávena de chá
  • Chocolate em pó 1 chávena de chá
  • Fermento em pó 1 colher de sobremesa

Basta misturar os ingredientes todos com uma varinha mágica, colocar numa forma untada e ir ao forno por cerca de 30 min (dependendo dos fornos) e... Sai bolinho! E dos bons!

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Este foi feito para o meu aniversário. E estava do outro mundo!

 

 

A dádiva de ter - E AMAR - um animal de estimação

Cá em casa, os nossos animais são uma versão aproximada de um filho - um filho com quem nos preocupamos, a quem desejamos o melhor e a quem damos o máximo de amor e carinho que conseguimos. Um filho que ouve ralhetes quando se porta mal e que nos tira do sério quando faz asneiras. Mas acima de tudo, um filho que nos preenche o coração e nos faz fazer o nosso melhor para que a sua vida seja o mais longa e feliz possível. 

Talvez seja esta nossa perceção dos fatos que me torna incapaz de compreender as notícias diárias de animais abandonados, mal tratados e desprezados. Talvez porque cá em casa mais depressa se adopta do que se dá. Mais depressa se ama do que se odeia. Mais depressa se tolera do que se abandona. 

Tenho a sorte de ter uma família que colabora comigo nesta arte (por vezes difícil) que é amar e educar um animal. A sorte de ter um pai que chora quando eles partem e fica feliz quando eles vêm do veterinário com bons prognósticos. A sorte de ter uma mãe que se preocupa e se esforça, tantas vezes sabe Deus como, por dar o melhor que podemos aos nossos companheiros - nem que por vezes as contas, normalmente controladas com uma grande ginástica, se virem do avesso para que nada falte aos nossos patudos. 

Desde criança que vivi com cães e gatos. E desde pequenina que o meu amor por eles é incompreendido por muita gente (ou porque não vou de férias, ou porque gasto o meu dinheiro com camas, brinquedos, comidas e afins, ou porque os trato como crianças a quem devo a responsabilidade de cuidar e ensinar com zelo). No entanto, acho que com a idade esse amor tem vindo a crescer, ao ponto de por vezes, quase sentir que me torno ridícula.

 

Mas depois páro e penso - ridículo é não amar. 

 

 

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3 dias de tanto | sobre as minhas mini mini mini férias!

Estar de férias é simplesmente uma lufada de ar fresco na vida agitada que levamos ao longo de todo o ano. Terminar as férias é a obrigação de voltar ao dia-a-dia com a crença de energias recarregadas e motivação extra por fazer mais e melhor até aos próximos dias de descanso.

Este ano, as nossas férias propriamente ditas duraram apenas três dias. Mas foram três super dias. Daqueles que não me importava de repetir já hoje. 

Decidimos tudo em cima do joelho. Não tínhamos planos nenhuns, nem sequer sabíamos se íamos realmente sair alguns dias. Mas um e-mail do Goodlife foi o mote para marcarmos duas noites num Hotel Rural em Alcácer do Sal. Este ano tinha decidido que queria muito, muito conhecer a zona de Setúbal, principalmente o Portinho de Arrábida (convicções de uma garota que era viciada em Jardins Proíbidos, onde mostravam aquelas paisagens lindas do contraste serra/mar). Esta era uma ambição que andava a ser adiada há demasiados anos. Mas desta vez foi! E graças às fantásticas promoções do Goodlife decidimos ir a essa zona, já que fica relativamente perto de Alcácer (talvez cerca de uma hora de caminho). 

Partimos na quarta feira por volta das 6.30 horas da manhã. Graças a alguns enganos no caminho, a viagem mostrou-se bem mais longa do que imaginámos. Por volta da hora de almoço chegámos à Arrábida - e os meus olhos bateram palminhas de alegria com a paisagem linda que tinham à frente.

 

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Almoçámos umas sandes num parque da cidade de Setúbal e seguimos caminho até Alcácer, onde tínhamos marcado o hotel - Hotel Rural da Herdade da Barrosinha. Não sendo um hotel de 5 estrelas, cumpriu excecionalmente bem o propósito destes dias - aliar o descanso à oportunidade de conhecer novas coisas. Gostámos muito, pois para além de estar integrado numa grande herdade e nos permitir tirar o máximo partido do ar puro, serve uns pequenos almoços óptimos, com direito a bolo caseiro e pão alentejano! Tem também uma pequena piscina que, ao ser pequenina e no meio do campo, no faz sentir como se tivessemos em nossa própria casa - caso ela tivesse piscina! 

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O primeiro dia terminou com um passeio por Alcácer e um jantar numa pizzaria à beira-rio.

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O segundo dia começou cedinho (para o podermos aproveitar bem, tendo em conta que as férias eram reduzidas!) e com um pequeno almoço incrível! Há lá melhor forma de acordar que esta?

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Seguimos em direção ao Porto Palafítico da Carrasqueira - que nos tinha aparecido na internet enquanto pesquisávamos sobre os locais de interesse da região. Este porto foi construído de forma a possibilitar o acesso dos pescadores às suas embarcações quando as margens estão baixas, o que é bastante frequente no Rio Sado. Apresenta-se sob a forma de passadiços de madeira (aparentemente frágeis) rudimentares e possibilitam a passagem de pessoas e acessórios de pesca. É um sítio lindo, apesar da sua simplicidade e antiguidade e foi até escolhido por Christian Louboutin para fotografar uma das suas coleções, em 2013!

 

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Partimos em direção a Tróia. As expetativas eram imensas... Mas a realidade superou-as! Fiquei encantada. Senti que estava num mundo à parte do nosso país - ali, tudo parecia riqueza, orgulho, cuidado e dedicação. Tudo super arranjadinho, cada pedaço de relva verdadeiramente bem aparado, uma marina de perder de vista e hotéis que nos fazem sonhar com um acordar a olhar o mar e um passeio de barco pela tarde. Este foi, sem dúvida, o sítio que gostei mais e pensei "Possa, eu podia viver aqui!"... Não fossem os preços de tudo tão exorbitantes. 

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A praia de Tróia deixou-me no paraíso. Senti que tinha ido direta da minha humilde terrinha para um destino paradisíaco algures por esse mundo fora. Mas não, era mesmo no nosso país. E era mesmo, mesmo, mesmo fantástica.

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A tarde foi passada na praia da Comporta, apenas para conhecer. Gostei, mas achei Tróia mais bonito e melhor para dar uns valentes mergulhos. Aliás, acho que neste momento, poucos sítios do nosso país me deixarão tão deslumbrada como esta pequena maravilha.

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A última noite decorreu com um belo jantar num restaurante à beira-rio sugerido pela minha querida amiga Marta, o Ninho. Fiquei fã! O P. provou o famoso arroz de lingueirão (é para cima de óptimo, assim só por acaso) e eu deliciei-me com um Terra e Mar de comer e chorar por mais!. Para além de ser um sítio económico e em que servem muito bem, o dono é uma simpatia: um senhor daqueles com quem só apetece falar e falar... 

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O dia de regresso a casa teve direito a uma paragem no Freeport Alcochete e a um almoço maravilhoso na Hamburgueria Portuguesa. As limonadas que eles servem são as melhores! 

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 E terminou. Tudo o que é bom acaba depressa e eu nem dei por estes dias passarem. Dava tudo para arrastá-los um bocadinho mais no tempo mas, infelizmente, tal não foi possível. Cheguei a casa mais leve, mais otimista e preparada para o que aí vem - a luta pela procura de emprego, o desespero da ausência de respostas e a espera interminável por conseguir o meu lugar no mundo laboral. Mas isso são cenas dos próximos capítulos. Afinal, neste tempo em casa, espero ter mais tempo e criatividade para apostar no blog e torná-lo cada vez o espaço para os meus desabafos e as minhas vivências diárias. 

 

Espero poder contar com vocês neste percurso. Afinal, todos os caminhos se percorrem mais rápido quando os fazemos acompanhados. 

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