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A Neta da Luísa

A Neta da Luísa chama-se Bárbara. Tem 23 anos e um gosto incalculável pela escrita, moda, lifestyle e beleza. Não é uma expert em nenhum dos assuntos, mas tem uma paixão imensa por todos eles.

A Neta da Luísa

Dia do coração: para quando uma sensibilização sobre o amor?

Hoje é dia do coração e eu, sabe-se lá porquê, dei por mim a refletir sobre o quanto sou sortuda por ter o meu tão cheio de amor. A vida concedeu-me a sorte de amar e, melhor ainda, de ser amada em todos os sentidos que o amor pode ter: do companheiro, da família, dos nossos amigos, dos animais e até do nosso lar.

Felizmente, usufruo da dádiva de sentir o meu coração bater de forma acelerada com as coisas mais simples da vida. E é tão bom quando a nossa própria humildade nos torna pessoas mais felizes. O meu coração está cheio, é um facto. Mas nunca estará ao ponto de ter de expulsar alguém ou alguma coisa. Felizmente, este é um orgão que tem uma elasticidade incrível e que, sabe-se lá como, alarga-se ao ponto de acolher todas as pessoas da melhor forma possível. E eu faço os possíveis para que seja sempre assim, mesmo naqueles dias maus em que parece que ele está tão mas tão cheio, que já nem tem lugar para nós.

Ensinam-nos tudo - a ler, a escrever, a andar, a saltar... Mas ninguém nos ensina a amar. Ningém nos ensina a ser amados. E aposto que todos reconhecem que estas são, por vezes, as tarefas mais dificeis de executar com perícia na vida de um ser humano. Somos nós que temos o dever de ser auto-didatas. E com sucesso. Porque senão, o coração passa a ser só mais um orgão que nos mantém vivos - e não uma casa aberta, acolhedora e rica, capaz de receber todos aqueles que nela querem entrar.

 O coração é quase como o estômago: um órgão que também se educa. E ao longo do tempo, eu tenho tentado aprimorar a educação do meu tentando, aos poucos, que ele não sinta desprezo e raiva de ninguém. Tenho até admitido que sinta indiferença, mas não mais que isso. Acho que dar-lhe a oportunidade de bater por sentimentos piores que esses, é tirar-lhe tempo de vida para que possa bater por coisas bem melhores. Perdemos tanto tempo da nossa vida a dar-lhe um mau uso, já pensaram? E isto torna-se tão mais grave quando a vida já é feita de tão pouco tempo. Por isso é que acho que seria importante, em dias como este, não alertar apenas para os problemas cardiovasculares, para as tensões altas e para as mortes súbitas. Afinal, acho que seria importante investir também numa sensibilização para os sentimentos, para a amizade, para a união, compreensão e respeito. Porque não se morre só de problemas cardíacos. Também se morre de amor. Acreditem.

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Obrigada coração. Tens os melhores inquilinos do mundo.

 

 

 

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